Grandes Mulheres Cientistas

Aqui iremos ver algumas Grandes Mulheres Cientistas que devem ser lembradas por suas grandes descobertas e invenções.
Mulheres Cientistas que enfrentaram grandes desafios impostos pela sociedade e pelas condições de vida.
 
Elas merecem todo respeito e reconhecimento, pois são grandes exemplos como cientistas para homens e principalmente para as mulheres, visto que todas as mulheres cientistas tem a capacidade de promover descobertas tão ou mais importantes!!

Marie Curie(1867-1934)


    Nasceu em 7 de novembro de 1867, na cidade de Varsóvia, na Polônia. Seu nome de batismo era Maria sklodo Sklodovska, sobrenome herdado de seu pai, professor de Matemática e Física, que se tornou diretor de uma escola anos mais tarde. Sua mãe, também professora, somente teve participação em sua educação até os 11 anos de idade, quando então faleceu. Nascida em um lar em que a ciência era o centro da família.
    Vivendo em um país dominado pela Rússia czarista, que não permitia de forma alguma o acesso das mulheres à educação formal, Marie Curie, por diversas vezes, montou grupos de estudos clandestinos para poder estudar e promover o conhecimento para outras pessoas.
    Durante sua busca por um tema e por um orientador para seu doutorado, Marie conheceu o professor de Física Pierre Curie, com quem acabou casando-se em 1895. Os dois tiveram duas filhas, Éve e Irène.
Descobertas e Invenções 
Em seu trabalho, ela conseguiu provar que o óxido de urânio é um mineral capaz de eliminar a radiação armazenada nos átomos.A partir dessa pesquisa, Marie Curie descobriu a radioatividade. 
No ano de 1898, Marie e Pierre Curie apresentam ao mundo científico a descoberta de dois novos elementos químicos, o polônio e o rádio. Com essas pesquisas, Pierre, em particular, verificou que a radiação podia matar células de tecido doente. 
Uma de suas principais pesquisas foi o desenvolvimento de um radiógrafo, um equipamento para a realização de radiografias que foi utilizado durante a 1°Guerra Mundial.

Rosalind Elsie Franklin(1920-1958)


 Biofísica britânica nascida em Londres, pioneira da biologia molecular, uma das mais brilhantes pesquisadoras inglesas do século XX, que, empregando a técnica da difração dos raios-X, concluiu que o DNA tinha forma helicoidal. Contrariando o desejo dos pais, aos 15 anos ela decidiu que queria ser uma cientista.Entrou no Newnham College Cambridge, graduando-se em físico-química.Dedicando-se aos estudos de cristalografia por raios-X. 
    Trabalhando no King's College, de Londres dedicou-se inteiramente ao estudo da estrutura do DNA, juntou-se a equipe de biofísicos do King's College Medical Research Council e com Raymond Gosling no laboratório de biofísica do britânico Maurice Wilkins, e iniciou a aplicação de estudos com difração do raio-X para determinação da estrutura da molécula do DNA. Esteve prestes a desvendar a estrutura do DNA e seus achados foram fundamentais para que o bioquímico norte-americano James Dewey Watson e os britânicos Maurice Wilkins e Francis Crick confirmar a dupla estrutura helicoidal da molécula do DNA, dando-lhes o Nobel de Medicina ou Fisiologia (1962), tendo nela a grande injustiçada, especialmente por ser mulher. 
Embora utilizando dados e fotografias de raios-X obtidos por ela, Crick e Watson, não só não a incluíram no artigo original publicado na revista Nature, como omitiram sua decisiva contribuição na elucidação do problema.
 Apesar das inúmeras dificuldades provocadas pelo preconceito, ela provou então ser uma cientista de primeiro nível e mudou-se (1953) para o laboratório de cristalografia J. D. Bernal, do Birkbeck College, Londres, onde prosseguiu com seu trabalhos sobre a estrutura mosaical do vírus do tabaco. Nos seus últimos anos de vida, realizou pesquisas sobre o estrutura do RNA viral, as quais trouxeram novos e importantes conhecimentos no campo da biologia molecular.

Rita Levi-Montalcini(1909-2012)


    Neurobiologista italiana do Instituto de Biologia da Célula do C.N.R. nascida em Turim e naturalizada estadunidense, pesquisadora em fatores do crescimento e que ganhou o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pelas descobertas sobre os fatores do crescimento, estudos esses iniciados com culturas de células de tumores em ratos.
    Proibida por decreto de Mussolini de exercer a medicina na Itália por não ser de descendência italiana ou ariana, partiu pra Bruxelas, mas voltou pra Turim com a invasão alemã, como médica praticante, resistiu à ocupação alemã escondendo-se em Florença e ajudando os refugiados de guerra.

Gerty Cori (1896 – 1957)


    Crescendo no que é hoje a República Tcheca, Gerty Cori sabia que as mulheres eram marginalizados na ciência e na medicina e tinham poucas oportunidades educacionais, mas, com o incentivo de sua família, estava determinada a estudar medicina. 
    Em 1922, ela e seu marido, Carl Cori, imigraram para os Estados Unidos e lá começaram a realizar pesquisas médicas. Apesar de terem sido desencorajados de trabalhar juntos por serem um casal, a parceria foi tremendamente produtiva e resultou em dezenas de artigos científicos. Juntos descobriram o ciclo de Cori: como o corpo utiliza as reações químicas para transformar carboidratos no tecido muscular em ácido láctico e em seguida ressintetizá-lo. Também identificaram o catalisador, o éster de Cori. Sozinha, Gerty Cori também estudou a doença de armazenamento de glicogênio e se tornou a primeira pessoa a mostrar que um defeito em uma enzima pode causar uma doença humana. 
    O casal ganhou o Prêmio Nobel de 1947 para sua descoberta do ciclo de Cori, tornando Cori a primeira mulher a receber um Nobel em Fisiologia ou Medicina e a terceira em Ciências, sendo a Marie Curie e a Irène Joliot-Curie as duas recipientes anteriores.
A cratera de Cori na lua e a cratera de Cori no planeta Vênus foram nomeados em sua honra.

Comentários